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* Wilson Pupo, Diretor de Tecnologia da P10 TI – Créditos: CIO Magazine

Em março último, os brasileiros foram impactados por um decreto inesperado por parte das autoridades: o isolamento social. A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de “ficar em casa”, já percorria o mundo e há dois meses a medida chegava ao nosso País para conter o avanço da Covid-19 entre os brasileiros. A notícia provocou mudanças drásticas, seja na vida pessoal ou profissional das pessoas.

Antes da pandemia, um levantamento da Statista já revelava que 22% dos funcionários brasileiros tinham permissão para trabalhar remotamente, no ano passado. Devido à Covid-19, esse percentual cresceu exponencialmente, pois a maioria das empresas se viu forçada a adotar em caráter emergencial o trabalho em casa (home office), buscando proteger suas equipes do contágio pelo novo coronavírus.

Para que pudessem realizar suas atividades remotamente, alguns funcionários chegaram a copiar arquivos da empresa em seus computadores e passaram a compartilhá-los por aplicativos de bate-papo online com os colegas do trabalho. A prática coloca informações sigilosas das organizações em risco, trazendo problemas com versionamento de arquivos, falta de backup seguro das informações, sem contar a chance de perda por erro, problemas de hardware, roubos, entre tantos outros fatores.

A realidade também tem mostrado que grande parte dos empreendedores de pequeno e médio porte não possui um servidor ou appliance em sua infraestrutura de redes para gerir o tráfego seguro de internet entre as conexões remotas de seus funcionários e de suas redes internas corporativas. Muitas empresas chegam a confiar no modem da operadora na residência do funcionário como roteador, para permitir que o usuário tenha acesso ao banco de dados da companhia. O fato é que isto, em nenhum momento, garante que o grande volume de informações sigilosas da organização que trafega por essas redes compartilhadas está em um ambiente seguro e privado. Neste caso, a VPN (Virtual Private Network) é a solução.

Mas, por que a adoção da tecnologia VPN seria tão relevante, nesse contexto? A implementação do serviço de VPN, possibilita que os usuários possam acessar seus arquivos de maneira centralizada e diretamente no servidor da empresa. Este servidor, por sua vez, contempla todas as configurações com relação às restrições de segurança e privacidade dos dados corporativos.

Com uma VPN, o funcionário pode acessar arquivos e aplicativos armazenados no servidor da empresa com total segurança, mesmo que utilize sua própria rede doméstica e de internet compartilhada. O mesmo vale para o funcionário, que por questões emergenciais como de suporte a clientes, necessite fazer uso de uma rede pública para acessar o servidor da organização e realizar o seu atendimento técnico remoto. Portanto, nessas duas situações, o usuário teria a mesma experiência de conexão direta e segura que usufrui, quando está dentro do escritório.

Desde o início da pandemia, por exemplo, a P10, especialista em soluções de Tecnologia da Informação para empresas, já instalou serviços de VPN em mais de 2 mil computadores de clientes, permitindo que pudessem dar continuidade aos seus negócios, com eficiência garantida de suas atividades remotas. A seguir, confira cinco razões para a sua empresa adotar serviços de VPN:

1. Acesso remoto seguro. O funcionário que está trabalhando de casa, nesse período crítico ou que está em trânsito por questões emergenciais, pode ter acesso direto ao servidor da empresa e realizar com sucesso, de forma remota e segura, as suas atividades – contando com as mesmas configurações de proteção, centralização e padronização de rede vivenciadas quando trabalha internamente no escritório.

2. Proteção e privacidade de dados. A VPN é a melhor forma de garantir a segurança e a privacidade dos dados da empresa. Esta questão nunca esteve tão relevante, diante das crescentes ameaças de cibercriminosos que estão aproveitando temas em evidência relacionados à Covid-19, para disseminar golpes cada vez mais sofisticados.

3. Adoção da tecnologia é simples. A implementação da VPN é simples e a tecnologia tem ótimo custo-benefício. O escopo do projeto é definido com base na quantidade de conexões e usuários do serviço. Não há perda de legado.

4. Disponibilidade rápida. Caso a empresa já tenha um servidor dedicado, será necessário apenas configurá-lo. Com isso, em apenas um dia, o serviço de VPN já estará disponível. A próxima fase, será conceder o acesso nos computadores dos usuários através da instalação e configuração da chave de acesso ao servidor da empresa.

5. Investimento válido para o futuro. À medida que o novo coronavírus impulsiona a tendência de home office nas empresas – sendo que companhias globais já sinalizam a adoção desse escopo de forma permanente pós-pandemia – , adotar a VPN é também uma forma de garantir acesso remoto, prático e seguro aos funcionários da sua empresa, continuamente.

Por fim, é importante que ao optar por um serviço de VPN para sua empresa, procure sempre por um parceiro que ofereça uma equipe experiente e uma solução que atenda às reais necessidades dos seus funcionários. Após a implantação da VPN, essa escolha fará toda a diferença para assegurar um suporte técnico de qualidade, funcionalidade permanente dos serviços e orientação imediata aos usuários, sempre que apresentarem dúvidas.

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